PARADIGMA UNIVERSAL PARA VISÃO CONFIÁVEL DE MUNDO

Em nossas visões de mundo, persiste problema filosófico-científico que pode sintetizar-se assim: “os referenciais cognitivos que têm balizado o entendimento carecem de universalidade”. Por causa dessa carência, a Física não consegue, em um mesmo modelo, recepcionar os quatro tipos de interações fundamentais conhecidos; a Mecânica Quântica não supera violações de leis do tempo e do espaço; não se logram acordos com resultados consistentes em quase todos os campos da atividade humana, a despeito de existirem causas comuns evidentes e, aparentemente, contornáveis na Física, na Mecânica, em confrontos como os de Oriente e Ocidente, de ciência e religião, de crescimento econômico e inclusão social (…). Nesses poucos exemplos, constata-se um erro básico comum: usar como referência aspectos particulares da existência que geram visões parciais e deixam parte do mundo a descoberto, visões e aspectos que determinam não apenas que acordos gerais sejam improváveis, mas, virtualmente, impossíveis. Diante de tais problemas, propõe-se como objetivo deste artigo indicar uma tese capaz de resolvê-los, ao especificar um referencial cognitivo dotado de integral universalidade. O meio indicado para tanto é filosófico: um modelo do campo existencial que relaciona e integra quatro dimensões na completude organizativa capaz de estabilizar todo fenômeno na existência. São dimensões do logos que explicam e compreendem: a origem e a relatividade da existência; a passagem da simplicidade à complexidade; a diversidade, a materialidade, a temporalidade, a interdependência e a completude dos fenômenos; enfim, o ser no fluxo da vida.                                                Ver artigo completo

Rubi Rodrigues

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